sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Manabu Mabe- Carina 7º C nº 07
Nasceu em Kumamoto, Japão, em 1924. Em 1934, veio para o Brasil. Em meados dos anos 40, começou a dedicar-se à pintura. Participou da Bienal de São Paulo diversas vezes, a partir de 1953. Em 1959, realizou exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu percurso expositivo se acelerou a partir de então, e ele marcou presença em diversas cidades européias e norte-americanas em apresentações individuais e coletivas.
As raízes orientais não deixariam de marcar a pintura de Mabe. Sua arte inicia-se figurativa e, em meados dos anos 50, torna-se abstracionista. Mabe expressa-se vigorosamente, em gestos súbitos sobre um fundo quase sempre monocrômico.
Em 1960, participou da Bienal de Veneza. Pietro Maria Bardi escreveu sobre o artista em 1977: “Mabe é um dos grandes senhores da pintura e pode ser que tenha deixado o figurativo para não ter empecilhos de comunicar o real, e propor a realidade do fantástico.” Em 1995 a Galeria de Arte André, de São Paulo, realizou exposição comemorativa dos seus 50 anos de pintura.












Obra: Sentimento de outono – 1967




















Foto de Manabu Mabe

Fontes: http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=23&in=1
            http://www.mam.org.br/2008/portugues/acervoOnLine.aspx

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Raimundo Colares

    Victoria Barreto Ghattas/7c/n28

Nascido em Grão Mogol (MG) em 1944 e falecido em Montes Claros (MG) em 1986.
    Autodidata, fixou-se em 1965 no Rio de Janeiro, passando a participar de coletivas em 1967, quando expôs na mostra Nova Objetividade Brasileira (MAM-RJ).
    Em 1969, além de realizar sua primeira individual (Galeria Copacabana Palace, Rio de Janeiro), conquistou o primeiro prêmio de pintura no Salão dos Transportes, patrocinado pelo Ministério da Viação e Obras Públicas também no Rio de Janeiro.
    No ano seguinte obteve simultaneamente dois prêmios de viagem ao estrangeiro: aos Estados Unidos da América, no Resumo JB, como autor da melhor individual efetuada no Rio de Janeiro no ano anterior, e o do Salão Nacional de Arte Moderna, que desfrutou após 1972 também nos Estados Unidos.

    Suceder-se-ia, a essa fase inicial de afirmações e conquistas, durante a qual chegou a ser justamente considerado um dos pintores jovens mais representativos da arte brasileira, um período de desequilíbrio, descontrole emocional e afinal de tragédia.
    Com efeito, viveu seus últimos anos como mendigo, atropelado por um ônibus e recolhido por vontade própria a um sanatório em Montes Claros.

    Nesse hospital, Raimundo Collares faleceu quando seu leito de enfermo incendiou-se, devido a uma ponta de cigarro inadvertidamente caída entre os lençóis.
    Como pintor, Collares debruçou-se sobre a iconografia urbana, explorando uma temática pop minimalista característica: ônibus vistos de relance, atravessando em velocidade as ruas da cidade, num neo-futurismo de convincente execução técnica.

    Mais tarde, o plano bidimensional cedeu vez a tentativas com terceira dimensão, pela utilização, como suporte, de chapas recortadas de alumínio.
    Finalmente, registrem-se desse artista as experimentações a que denominou gibis, pequenos álbuns de poucas páginas que, ao serem manipuladas, permitiam ao espectador inúmeras leituras possíveis.
    Sua derradeira exposição deu-se em 1983.
Imagens:




                                                                   Raimundo Collares

                                                                                                                  Beatriz/7c/04
Beatriz/7c/04
Beatriz/ 7c/04

Imagens

Objeto- ônibusBeatriz/ 7c/ 04

Raimundo Colares

Raimundo Collares nasceu em Grão Mogol, Minas Gerais em 1944, faleceu em Montes Claros, Minas Gerais em 1986.
Em 1969, além de realizar sua primeira individual, conquistou o prêmio de pintura no Salão dos Transportes, patrocinado pelo Ministério da Viação e Obras Públicas, também no Rio de Janeiro.
Viveu seus últimos anos como mendigo, atropelado por um ônibus e recolhido por vontade própria a um sanatório em Montes Claros. Nesse hospital, Rimundo Collares faleceu, quando seu leito de enfermo incendiou-se, devido a uma ponta de cigarro caída entre os lençóis. 
Uma das obras que eu mais gostei:


Raimundo Colares


Objeto- onibus, 1968





Postado por: Beatriz Carvalhal Moura Ghilardi; 7c, numero 04